ENSINAMENTOS
Nesse Estágio aprendi muitas coisas que vou levar por toda minha vida, mas uma delas foi muito mais forte que podia imaginar...
Quem acompanha esse blog sabe que estive fazendo um periodo de estágio na Rádio Princesa do Vale apenas como projeto de pesquisa do curso de História/UERN. E foi nesse curso que tive esses pensamentos, ou melhor, fora dele...
Sempre que vou à Rádio olho para o cemitério que fica bem ao lado, porque sei que os corpos de meus familiares estão lá... Quinta-feira eu fui lá e vi a cova que está enterrado meu avô com minha avó e uma irmã dela.
Enquanto olhava o túmulo de meus avôs paternos me dei conta que estava diante de uma multidão silenciada pela morte e me veio vários pensamentos e resolvi gravar para registrá-lo e compartilhar com vocês..
Tenho muitas lembranças sobre meu avô “sei que ele está comigo em meus pensamentos e em meu coração”, mas sobre minha avó eu não tenho nem uma... Eu não a conheci, minha mãe uma vez me falou que eu era um dos netos que ela mais queria conhecer e é a única coisa que sei sobre ela em realção a mim...
Olhando para “eles” pensei que não adianta lutar por nada nessa vida se o que nos resta é um punhado de terra batida em cima de você. Que no fim o que sobram são as lembranças e se não tiver quem as preservem nem isso você terá!
Pensei também que se não fosse a crença em um Deus, em uma outra vida tudo isso aqui é inútil, é tosco.
Que o que me faz ter fé na vida é saber que tudo não acaba aqui, e me agarro nisso ferozmente porque se existe um vazio tão grande quanto não ter fé em Deus, é o vazio deixado pela morte e o destino ao qual seremos levados.
Eu não sei se meus avós preencheram esse vazio, e pensar nisso me deixa triste saber que posso estar em um lugar junto do Criador e meus parentes não... Isso me tortura me deixa tão pequeno. Pensar nisso me faz refletir em minhas atitudes, em no que tenho feito pra Deus! Sei que de minha parte falta muito
Na mesma hora penso que não posso mudar o destino de quem morreu, mas creio que minhas orações têm força sobre quem ainda está vivo. Creio que minha vida tem força mesmo em meio as minhas falhas porque é no pó que encontramos a força do Criador, do Cristo que se entregou na cruz por nós...
Olhando para fora do cemitério vejo que existe outra mutidão que também está morta, mas caminha sem assim o saber, que anseia em conhecer, em preencher esse vazio que parece ser sem fim... Foi olhando para os mortos que persebi que ainda tenho muito a fazer porque o destino de todos uma dia passará por alí. O que é duvidoso é apenas para onde iremos depois.
Sei que todas as confusões tem resposta no Senhor, então clamo a Deus para meus olhos serem abertos, pois é quando pensamos que não somos nada, é que Deus é tudo em nós!!!
Quem acompanha esse blog sabe que estive fazendo um periodo de estágio na Rádio Princesa do Vale apenas como projeto de pesquisa do curso de História/UERN. E foi nesse curso que tive esses pensamentos, ou melhor, fora dele...
Sempre que vou à Rádio olho para o cemitério que fica bem ao lado, porque sei que os corpos de meus familiares estão lá... Quinta-feira eu fui lá e vi a cova que está enterrado meu avô com minha avó e uma irmã dela.
Enquanto olhava o túmulo de meus avôs paternos me dei conta que estava diante de uma multidão silenciada pela morte e me veio vários pensamentos e resolvi gravar para registrá-lo e compartilhar com vocês..
Tenho muitas lembranças sobre meu avô “sei que ele está comigo em meus pensamentos e em meu coração”, mas sobre minha avó eu não tenho nem uma... Eu não a conheci, minha mãe uma vez me falou que eu era um dos netos que ela mais queria conhecer e é a única coisa que sei sobre ela em realção a mim...
Olhando para “eles” pensei que não adianta lutar por nada nessa vida se o que nos resta é um punhado de terra batida em cima de você. Que no fim o que sobram são as lembranças e se não tiver quem as preservem nem isso você terá!
Pensei também que se não fosse a crença em um Deus, em uma outra vida tudo isso aqui é inútil, é tosco.
Que o que me faz ter fé na vida é saber que tudo não acaba aqui, e me agarro nisso ferozmente porque se existe um vazio tão grande quanto não ter fé em Deus, é o vazio deixado pela morte e o destino ao qual seremos levados.
Eu não sei se meus avós preencheram esse vazio, e pensar nisso me deixa triste saber que posso estar em um lugar junto do Criador e meus parentes não... Isso me tortura me deixa tão pequeno. Pensar nisso me faz refletir em minhas atitudes, em no que tenho feito pra Deus! Sei que de minha parte falta muito
Na mesma hora penso que não posso mudar o destino de quem morreu, mas creio que minhas orações têm força sobre quem ainda está vivo. Creio que minha vida tem força mesmo em meio as minhas falhas porque é no pó que encontramos a força do Criador, do Cristo que se entregou na cruz por nós...
Olhando para fora do cemitério vejo que existe outra mutidão que também está morta, mas caminha sem assim o saber, que anseia em conhecer, em preencher esse vazio que parece ser sem fim... Foi olhando para os mortos que persebi que ainda tenho muito a fazer porque o destino de todos uma dia passará por alí. O que é duvidoso é apenas para onde iremos depois.
Sei que todas as confusões tem resposta no Senhor, então clamo a Deus para meus olhos serem abertos, pois é quando pensamos que não somos nada, é que Deus é tudo em nós!!!
“Senhor quero que minha vida seja um espelho do Teu amor quero ser ousado como os Teus filhos devem ser !!!”
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