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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Estágio na Rádio Princesa - final


ENSINAMENTOS

"essa postagem foi feita no dia 10/08/2010  só agora pude postar"

Nesse Estágio aprendi muitas coisas que vou levar por toda minha vida, mas uma delas foi muito mais forte que podia imaginar...

Quem acompanha esse blog sabe que estive fazendo um periodo de estágio na Rádio Princesa do Vale apenas como projeto de pesquisa do curso de História/UERN. E foi nesse curso que tive esses pensamentos, ou melhor, fora dele...

Sempre que vou à Rádio olho para o cemitério que fica bem ao lado, porque sei que os corpos de meus familiares estão lá... Quinta-feira eu fui lá e vi a cova que está enterrado meu avô com minha avó e uma irmã dela.
Enquanto olhava o túmulo de meus avôs paternos me dei conta que estava diante de uma multidão silenciada pela morte e me veio vários pensamentos e resolvi gravar para registrá-lo e compartilhar com vocês..

Tenho muitas lembranças sobre meu avô “sei que ele está comigo em meus pensamentos e em meu coração”, mas sobre minha avó eu não tenho nem uma... Eu não a conheci, minha mãe uma vez me falou que eu era um dos netos que ela mais queria conhecer e é a única coisa que sei sobre ela em realção a mim...

Olhando para “eles” pensei que não adianta lutar por nada nessa vida se o que nos resta é um punhado de terra batida em cima de você. Que no fim o que sobram são as lembranças e se não tiver quem as preservem nem isso você terá!
Pensei também que se não fosse a crença em um Deus, em uma outra vida tudo isso aqui é inútil, é tosco.
Que o que me faz ter fé na vida é saber que tudo não acaba aqui, e me agarro nisso ferozmente porque se existe um vazio tão grande quanto não ter fé em Deus, é o vazio deixado pela morte e o destino ao qual seremos levados.
Eu não sei se meus avós preencheram esse vazio, e pensar nisso me deixa triste saber que posso estar em um lugar junto do Criador e meus parentes não... Isso me tortura me deixa tão pequeno. Pensar nisso me faz refletir em minhas atitudes, em no que tenho feito pra Deus! Sei que de minha parte falta muito

Na mesma hora penso que não posso mudar o destino de quem morreu, mas creio que minhas orações têm força sobre quem ainda está vivo. Creio que minha vida tem força mesmo em meio as minhas falhas porque é no pó que encontramos a força do Criador, do Cristo que se entregou na cruz por nós...

Olhando para fora do cemitério vejo que existe outra mutidão que também está morta, mas caminha sem assim o saber, que anseia em conhecer, em preencher esse vazio que parece ser sem fim... Foi olhando para os mortos que persebi que ainda tenho muito a fazer porque o destino de todos uma dia passará por alí. O que é duvidoso é apenas para onde iremos depois.

Sei que todas as confusões tem resposta no Senhor, então clamo a Deus para meus olhos serem abertos, pois é quando pensamos que não somos nada, é que Deus é tudo em nós!!!


“Senhor quero que minha vida seja um espelho do Teu amor quero ser ousado como os Teus filhos devem ser !!!”

domingo, 29 de abril de 2012

epaço .gosel



Mais de 700.000 pessoas estão bebendo água limpa hoje na África graças a uma das bandas cristãs mais populares dos EUA, o Jars of Clay. O grupo recentemente alcançou seu alvo de fornecer água potável a mil comunidades africanas, através da abertura de mil poços artesianos patrocinados pela ONG que fundaram, a Missão Blood: Water [Sangue e Água]. Eles vão comemorar o feito no ano que vem com um concerto beneficente no Ryman Auditorium, em Nashville.“Quando começamos, era uma alvo distante”, disse o vocalista Dan Haseltine em entrevista recente. Depois de mais de cinco anos, a banda conseguiu levantar cerca de sete milhões de dólares para iniciar projetos de obtenção de água potável, saneamento básico e treinamentos de higiene. Eles fizeram várias viagens à África para testemunhar pessoalmente o progresso de cada projeto.Assim descobriram que a vida é muito diferente quando se tem água limpa e de fácil acesso. Mulheres e crianças africanas não precisam andar vários quilômetros por dia para tirar água de uma fonte suja ou lidar com as dores de estômago, doenças de pele e diarreia que costumava acompanhar a água que bebiam.O tecladista Charlie Lowell lembra da conversa que teve com uma mulher que orgulhosamente exibia suas mãos macias. Ela disse que costumavam ser secas e enrugadas, mas agora sentia-se mulher novamente.“Trata-se de saúde, de saneamento e de água potável, mas por trás de tudo isso existe a questão da dignidade humana”, disse Lowell.Os membros da banda enfatizam que os projetos são direcionados pelos habitantes locais. Geralmente são as mulheres quem decidem o tipo de fonte de água que a aldeia necessita e como consegui-la.Para levantar o dinheiro, a banda utilizou, em grande parte, esforços criativos de pequenas ações. “É algo dirigido à comunidade nos EUA, tanto quanto é dirigido à comunidade na África”, disse Haseltine.A banda começou a mostrar às pessoas que apenas um dólar é suficiente para fornecer água potável para um africano durante um ano. Seus fãs organizaram gincanas, lavaram carros, fizeram desfiles de moda beneficentes, cultivaram e venderam tomates, montaram até uma barraquinha e venderam limonada para arrecadar fundos e doações.Haseltine desafiou os fãs para que, no último Haloween, doassem um dólar toda vez que vissem uma pessoa fantasiada de Justin Bieber. Esforços como esses inspiraram a música Small Rebellions [Pequenas rebeliões], a primeira faixa de “The Shelter”, o álbum mais recente do Jars of Clay,O guitarrista Stephen Mason disse que o álbum reflete muito da jornada que fizeram com o Blood: Water, pois baseia-se no conceito de comunidade e de que precisamos uns dos outros.Os membros da banda não tem certeza qual será seu próximo grande objetivo na África, mas há um sentimento de que apenas arranharam a superfície do problema.“Podemos acrescentar um zero a isso, chegar a dez mil poços ou apenas tentar mais mil”, disse Stephen Mason. “O desafio do Blood:Water e do Jars é continuar a sonhar grande com o que podemos fazer para tornar o mundo um lugar melhor. Vamos ver onde essa história vai nos levar”.O Jars of Clay já vendeu mais de seis milhões de álbuns, ganhou três Grammys e teve 17 músicas no número 1 das paradas, incluindo a música que os tornou famosos: “Flood”.
Fonte: The Washington PostTradução: Jarbas AragãoVia: Pavablog
Mais informações de Jars of Clay no .gospel



Postado no dia 09/12/2010